Creepypasta - The Wanderer

em 18/09/2012


Na década de 90, uma menina se suicidou depois de ver uma imagem postada em um velho fórum de discussão.

A imagem era de uma figura - que alguns identificavam como uma mulher - que está no meio de uma estrada solitária. A figura é transparente a ponto de suas pernas serem pouco visíveis, e é iluminada por uma fonte de luz desconhecida vindo da direção da câmera. Quer se trate de faróis, uma lanterna de mão, ou a luz da câmera em si não se sabe ao certo, assim como a fonte real da imagem nunca foi identificada. As características faciais podem ser vistas, mas a figura é mais facilmente identificada pelo seu desgaste, e pelos seus membros ósseos, que em parte se assemelham a patas de aranha. Aqueles que viram a imagem ou sabem de sua existência têm vindo a conhecer a figura como "The Wanderer".
O primeiro caso conhecido da Wanderer ocorreu em 1996. Jane, uma menina da faculdade que estava visitando sua família durante as férias, tinha interesse no paranormal. Ela viu a imagem do "The Wanderer" em um fórum, juntamente com uma leitura da mensagem, "Você me vê? Eu posso ver você também."

Dezenas de outros usuários viram a mesma coisa. A maioria não pensou muito nisso - só que aquilo estava de alguma forma "engraçado". Alguns realmente se queixaram de dores de cabeça enquanto olhavam para a imagem, e reivindicações similares foram feitas por outros desde então.

Segundo a família de Jane, ela sofreu pesadelos depois de ver a imagem. Ela alegou que iria acordar e ver a Wanderer fora de sua janela. As vezes raspando o vidro com seus membros de aranha, mas normalmente apenas olhando para ela. Ela era incapaz de se mover enquanto a Wanderer marcava presença, como se muitas mãos invisíveis estivessem segurando-a. Mesmo quando ela fechava os olhos, ela ainda podia ver ela.

Sua família tinha certeza que ela estava assustada por causa de uma imagem da internet e estava tendo pesadelos, como resultado, até que Jane se queixou de ver a Wanderer em seu dia-a-dia. Ela estava convencida de que ela estava a seguindo. Ela a via mesmo quando ela estava em uma sala cheia de pessoas ou em um lugar público, mas mesmo assim ninguém via nada. A Família de Jane temia por sua sanidade mental, mas apenas assegurou que a Wanderer não era real.

Jane, no entanto, só piorou. Ela começou a ir aos extremos e passava as noites em claro acordada. Começou tomando apenas com cafeína para permanecer ativa, mas rapidamente começou a cortar-se, assim gritando a noite toda. Em pouco tempo, ela não estava dormindo mais. Ela estava convencida de que, se ela dormisse novamente, a Wanderer iria levá-la.

Sua família sabia que não poderia apenas esperar e torcer pelo melhor. Jane precisava de ajuda. Mas quando a mãe de Jane bateu na porta do quarto de sua filha, ela não recebeu nenhuma resposta. Ela abriu a porta com cuidado, não querendo perturbar ou assustar Jane, mas não ouviu nada.

Jane não estava em sua cama. Ela não estava sentada em seu computador. Ela parecia não estar em seu quarto, até que sua mãe verificou o armário.

Lá, Jane foi encontrada enrolada em um canto. Avermelhada de sangue de seu corpo, depois de ter empurrado a longa cortina garganta abaixo. Ela estava segurando uma nota manchada de sangue que dizia: "Não pode me pegar agora."

O caso de Jane não é isolado. Pelo resto da década de 90, dezenas de outros se suicidaram ou desapareceram depois de ver a imagem da Wanderer. Desde a virada do século - apesar dos meus melhores esforços para localizar a imagem - ela parece ter desaparecido. Recentemente, porém, eu postei em um fórum perguntando se alguém tinha ouvido falar do Wanderer. Já fiz isso muitas vezes antes e, geralmente, há uma ou duas pessoas que ouviram a história, mas ninguém viu a imagem. Desta vez foi diferente. Pouco depois de postar, recebi um e-mail na minha caixa de entrada.

O assunto do e-mail foi "Eu posso te ver." O corpo só dizia: "Você me vê? Eu posso ver você também."

Havia uma imagem anexada com a mensagem.

Se você optar por ver a imagem, você o faz por sua própria conta e risco.


Quando amanhecer, você já será um de nós...

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