O sol negro

em 30/11/2012


O sol negro foi um símbolo do ocultismo nazista. Prédios relacionados ao partido de Hitler costumavam apresentar mosaicos representando a figura do Sol Negro, podemos citar o Castelo de Wawelsburg, como referência para esse tipo de representação. Atualmente esse símbolo aparece relacionado a cultos neopagãos e neonazistas.

O sol negro é um símbolo em forma de sol roda com doze raios. O símbolo contém três suásticas ou doze runas de Sig inversas. O SS embutido é um ornamento semelhante em forma de mosaico verde escuro no andar de mármore do antigo "Obergruppenführersaal" (literalmente: hall do Obergruppenführer - originalmente mais importantes generais da SS) ao norte da torre do castelo de Wewelsburg, perto da cidade de Paderborn.

Originalmente um disco dourado foi colocado no meio do ornamento. O castelo de Wewelsburg foi ampliado, para que após a guerra o centro planejado da SS, mais especificamente a torre norte, tornasse-se o "centro do mundo". Como amostra para o ornamento, provavelmente broches de bronze, desde o período merovíngio, eram usadas, que são interpretados como representação do sol visível ou a sua passagem através dos meses do ano. O termo sol negro para a roda solar do Castelo de Wewelsburg se tornou popular após a Segunda Guerra Mundial. Normalmente, a sala onde está o ornamento pode ser vista a partir do exterior através de uma grade-porta. Devido à condições da luz o mosaico no chão parece negro.


Para os nazistas esse símbolos representaria a fonte cósmica de toda a energia criativa do Universo. Sua representação na simbologia nazista, cujo raios são signos rúnicos, refere-se à dupla força desse sol: rotacional e explosiva. A força explosiva que deflagrou o Big Bang fazendo surgir todas as coisas.

Entre os nazistas, foi o nada normal Kalr Maria Wiligut quem se encarregou de definir um histórico mitológico para o símbolo Sol Negro, tão apreciado pelo chefe da SS, Himmler. Wiligut, baseado em sua visão do passado cósmico, descreveu um antigo sol chamado Santur, o segundo sol que brilhava sobre a nação Hiperbórea, no Pólo Norte, há 230 mil anos atrás e promovendo o desenvolvimento espiritual daquele povo. Santur, embora com seu brilho extinto, permanece orbitando a Terra, invisível porém ainda emitindo uma poderosa inteligência.

A teosofia de H. P. Blavatsky [1831-1891] também serviu de fonte informativa sobre o Sol Negro. Em sua Doutrina Secreta, a autora menciona um sol central na Via Láctea, um ponto invisível e misterioso, o sempre-oculto centro de atração de nosso Sol e do sistema solar. Como centro energético da galáxia ou mais, do próprio Universo, este sol trevoso (que hoje poderia ser identificado como matéria escura ou antimatéria), representa a massa de energia primordial que antecedeu o Big Bang da cosmologia contemporânea. Enquanto o Cabala, judaica, descreve este corpo/fenômeno celeste como uma luz negra, os iniciados orientais arianos a ele se referem como fonte de luz criativa e centro da vida Universal.

4 comentários:

  1. Massa demais! Não podemos negar q por mais maléfico q foi, o cara era um gênio! Para ele aí seria o centro d todo o mundo pelo simples fato d representar a criação d tudo q conhecemos hoje. Muito foda!

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  2. No ultimo parágrafo H. P. Blavatsky fala sobre um Sol Negro no centro da Via Láctea mas os astrônomos hoje confirmam que na realidade o que existe no centro da galáxia é um buraco negro supermaciço e na minha opinião é isso que o Sol Negro da Doutrina Secreta é, não um sol mas um buraco negro.

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